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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ASTER 15/30 FRANCO-ITALIANO

ASTER 15/30

Aster  é o primeiro projeto da uma familia de mísseis interceptadores produzidos pela empresa franco-italiana Eurosam. O missil tem por objetivo satisfazer as necessidades de lançamento em plataformas na terra e no mar,  enfrentando as varias ameaças futuras que se desloquem por ar, alem das necessidades operacionais do novo século.  Estas ameaças serao constituídas principalmente por um genero de mísseis caracterizados pela alta velocidade, perfil stealth e otima manobrabilidade. Procurando assegurar a protecção efetiva dos locais estratégicos ou plataformas navais, o Aster foi projetado para  conseguir destruir a estrutura destes mísseis. Ele também  funciona para atacar e destruir patrulhas aereas assim como aviões de caça em formação cerrada.  O Aster tem configuraçoes iguais quando aplicado em plataformas terrestres ou marítimas sendo lançado verticalmente. Além disso, a ele e atribuida a capacidade para conseguir atingir a destruir mísseis balísticos táticos (TBMs). Portanto, uma força composta por esses misseis pode ser candidata a fazer parte do esquema de  defesa territorial.

O Aster 30 é um avançado missil composto por duas fases hipersonicas, sendo que os motores da primeira fase sao considerados um dos mais poderosos e tecnologicamente avançados tendo combustivel solido como propelente. 
No primeiro estagio ele tem filamentos feitos de fibra carbono-epoxi com inserçoes de titanio de alta qualidade, essa tecnologia foi criada pela propria empresa. alem disso e guiado por um sistema de TVC  com dois  bocais móveis, pastilhas de grafite e  articulações flexíveis, o  motor tem um peso bruto de 300 kg . O sistema esta equipado com um radar multi funçao que funciona na banda  I /J, G ou F. Na central de comando o radar de bordo cumpre papel de sentinela, discriminação de alvos,  aquisição e perseguição. É capaz de rastrear simultaneamente 300 objetos voadores, discriminando em torno de 60, e guiando até 16 mísseis. Cada sistema de Aster e composto por um Radar Multi Funçao (MFR), um comando de controle de subsistemas (C2), e celulas duplas de mísseis com lançamento vertical para os modelos Aster 15 e Aster 30.

As barbatanas são instaladas no booster para estabilização aerodinâmica do missil.  As barbatanas tambem são dobráveis para reduzir o espaço do silo-recipiente onde sao armazenados, porem pode suportar a enorme carga de tensao nas maobras que ele executada durante o voo para se manter em direçao ao alvo. Ele e feito de uma liga de metal impregnada com carbono epóxi  torna-o extremamente leve. O segundo estagio tambem tem por combustivel propelentes solidos.

As duas versões do míssil diferem apenas no tamanho do primeiro estagio que ocasiona a diferença de altitude e alcance, sendo  1,7-30 km de alcance para o Aster 15 e de 3-120km para Aster 30. A altitude fica em 13km para o Aster 15 e 20km para o Aster 30.  O missil e capaz de manobras de ate 60 G na sua fase terminal graças a seu perfil aerodinâmico, além disso existem impulsos a partir de jatos laterais no centro de gravidade do missil que fazem correções de última hora da trajetória no momento da possivel interceptação, essa capacidade faz do Aster único no mundo.


Em dezembro de 1997 Aerospatiale anunciou dois testes de Aster 15 e Aster 30.  No primeiro teste um Aster 15 conseguiu interceptar um alvo com perfil skimming mar em um ambiente pesadamente carregado de contramedidas eletrônicas. O missil explodiu  num ponto de impacto a  um metro do  centro de gravidade do alvo. Ja o Aster 30 foi lançado do solo e interceptou o alvo a (30 km) do ponto de lançamento a uma altitude de(11km). O alvo estava voando a Mach 0.84 (900 km / h) e o Aster 30 o interceptou chegando de frente e de cima a Mach 2.68. 



ESPECIFICAÇOES

Fabricante
MBDA

Peso
310 kg (Aster 15)
510 kg (Aster 30)

Comprimento
4.2 m(Aster 15)
4,9 m (Aster 30)

Diâmetro
180 mm (Aster 15)
180 milímetros (Aster 30)

Ogiva
Fragmentaçao com alto explosivo

Mecanismo de detonação
Proximidade

Combustível
Sólido nos dois estágios

Status
Operational

Alcance:
1.7–30 km (Aster 15)
3–120 km (Aster 30)

Altitude de vôo
13 km (Aster 15)
20 km (Aster 30)

Velocidade
Mach 3 (1.000 m / s) (Aster 15)
Mach 4.5(1400 m / s (Aster 30)

Sistema orientação
Data link / Designador ativo na fase final

Aster 30

Aster 15


IRBMs DA FRANÇA

S2 - S3 - S4  IRBMs

Antes da segunda grande guerra a França era um dos paises lideres nas pesquisas sobre física nuclear, no entanto ela veio a ser o quarto pais a conseguir o feito de obter uma reaçao de fissao nuclear atras  dos EUA, URSS e Reino Unido. 

Em 17 de junho de 1958 o entao presidente da republica francesa Charles de Gaulle que ja tinha essa ambiçao antes de se eleger, autorizou a realizaçao de um teste nuclear no próximo ano. O local escolhido foi o oásis Reganne 700 km ao sul de Colomb Bechar na parte argelina do Deserto do Saara, a operação foi comandada pelo Gen. Aillert. O primeiro teste nuclear francês de codinome  Gerboise Bleue, foi executato as  em 13 de fevereiro de 1960 em Reggane Argélia no topo de uma torre de 105 m.  Era um dispositivo usando plutônio como combustivel e teve um potencia de 60-70 kt. No decorrer da decada de sessenta a França concentrou-se nos projetos de fissão pura de alto rendimento destinado a integrar o seu arsenal de armas estratégicas. Uma série de ogivas (AN-11 e AN-22 bombas, MR-31ogivas para mísseis) foram testadas e tiveram rendimentos entre 60-120 kt. A potencia de 120kt parece ser o limite maximo pratico para bombas de fissao pura tendo plutonio como combustivel.  A França conseguira seu objetivo e entrara no seleto grupo de paises detentores da bomba atomica.

Paralelo ao programa nuclear em 1959 a França criou o SEREB (Sociedade para Pesquisa e Desenvolvimento de Motores Balísticos).  A tecnologia para seus misseis balisticos teve de ser desenvolvido a partir do zero com o objetivo de construir mísseis para serem lançados de terra e tambem no mar com uma alcance previsto em torno de 3500 km. O centro de ensaios do projeto tambem se localizou no Saara argelino.

O primeiro míssil balístico  IRBM (faixa intermediária de mísseis balísticos) a ser desenvolvido foi o S1 que nao teve vida longa, entao logo depois iniciou-se os testes de uma versao melhor o S2, sendo que  seus primeiros lançamentos começaram em outubro de 1965 e seu alcance estava na faica de 2900km sendo movido a combustivel solido e sendo composto por dois estagios. 18 silos foram  implantados no Plateau d'Albion entre Marselha e Lyon onde construíram-se dois grupos de nove silos. A força de mísseis estava armada com a ogiva  MR-31 de fissão pura com potencia nominal de 120kt, e em 2 de agosto de 1971 finalmente o missil tornou-se operacional. 

No início dos anos sessenta um esforço para desenvolver armas termonucleares começou e o homem escolhido para liderar o projeto foi o brilhante e jovem físico chamado Roger Dautry. Pouco se sabe sobre este programa, mas os testes chegaram a se concretizar com o codinome Canopus em 24 de agosto de 1968 sobre o atol de Fangataufa.  Neste teste um dispositivo de 3 toneladas foi suspenso a uma altitude de 600 m  num balão sendo que a explosao teve como resultado 2,6 megatons de rendimento, este foi o maior dispositivo nuclear já testado pela França. O aparelho utilizado era uma bateria de lítio-6 deuterio de dois estagios revestidos com uranio altamente enriquecido.Varios testes foram realizados nessa regiao, o que deixou o lugar  com altos niveis de contaminaçao ficando proibido a movimentaçao de pessoas por varios anos.

Em 1973 a França deu ordem para iniciar o desenvolvimento de um novo IRBM o S3 que iria substituir os S2 em seus silos. Era composto por dois estagios sendo o primeiro estagio o mesmo do missil S2 e no segundo estagio houve um aumento no empuxo fazendo o peso util da ogiva aumentar alem do seu  alcance que passou para 3500km. Com o aumento no peso util da ogiva agora esta pode ser equipada com um novo modelo de cabeça de missil o TN61 com 1,2 megaton de potencia. A reentrada do sistema também foi reforçado contra radiações e tambem continha um novo sistema de ajuda para penetração dificultando os sistemas de defesa inimigos. O primeiro grupo de nove mísseis instalados nos silo em Plateau d'Albion foi oficialmente inaugurado em Maio de 1980 e dois grupos de nove silos estavam operacionais até ao final de 1982 tendo um total de 18 mísseis. Os relatórios indicam que cerca de 40 mísseis S-3 foram fabricados.

Na metade da decada de 80 o governo frances emitiu um requerimento para o desenvolvimento de um missil balistico tatico capaz de levar ogivas multiplas, entao começaram os testes do IRBM S4. O S-4 e composto por dois estágios movido a propelente sólido sendo possivel lançar de um sistema movel terrestre e silos, seu alcance estava em torno de 3500 km tambem.  A cabeça do missil foi equipada com  a ogiva MIRV TN-35 multipla nuclear  com 3 unidades tendo 20 kt potencia cada ogiva. O programa original  S-4 tinha por objetivo contruir  36 mísseis com poder de dispersao em torno da França tanto por via aérea como por via rodoviária em tempos de tensao. Alguns relatórios indicam que foram construidos 18 mísseis baseados em sistemas móveis e outros 18 que substituiram alguns S3 em seus silos.



ESPECIFICAÇOES

Contratante principal
Divisão de Sistemas Espaciais e Estratégicas de Les Mureaux

Comprimento(m)
13.8m S3 e 10,0m S4

Diâmetro(m)
1.5 m S3 e 1,0m S4

Peso no lançamento(kg)
25800 kg S3 e 10000kg S4

Ogiva
Unica 1000 kg  S3 e ogivas multiplas 3 no total S4

Tipo de ogiva
Nuclear 1,2 megatons S3 e 3 ogivas de 20kt para o S4

Orientação
Inertial S3 e S4

Propulsão
2 estágios a propelente sólido para S3 e S4

Alcance
3500 km para S3 e S4

CEP(m)
Nao divulgado para os dois misseis
S-3



 

Motor S3













S-3 Silo

sábado, 31 de julho de 2010

TITAN II O ICBM ESTRATEGICO NORTE AMERICANO


TITAN I E TITAN II

O Titan I foi a primeira versão da família de foguetes Titan que começou sendo um backup do entao ICBM americano Atlas que teve seu projeto de melhoramento adiado e cancelado posteriormente como missil balistico intercontinental americano. O Titan I começou a ser produzido pela L. Glenn Martin Company como sendo um foguete de dois estágios movido a combustível líquidos criogenicos fazendo com que sua sequencia de lançamento nao fosse tao rapida. Sua potencia era explicita nos dois estagios tendo um poder de empuxo no primeiro de 150000kg  e de 40000kg no segundo estagio. Alem disso esse  ICBM   incorporou um sistema de  rádio e todos os sistemas inerciais para orientação sendo implantado em silos com elevador no inicio. O Titan I eu tinha um alcance efetivo de 10800km e estava armado com uma ogiva de peso em torno de 3100kg e teve seu primeiro lançamento sido feito em 1959. Porem este ICBM teve vida curta devido a entrada em serviço da segunda versao, o Titan II que usava combustiveis mais seguros e rapidos para manuseio alem de ter uma melhor garantia de sobrevivencia em silos porque podia ser lançado  de dentro sem precisar ser elevado como o Titan I aumentando suas chances de sobrevivencia durante um ataque nuclear, A força aerea americana fez o que foi chamado de "esforço adicional" para tirar todos esses ICBMs de operaçao em 1965 a operaçao foi consolidada, foram transferidos para California onde ficaram armazenados.

O Titan II foi o maior ICBM implantado pelos EUA e entrou em cena melhoras em relaçao a primeira versao. Continou com dois estagios, porem estes tiveram um aumento significativo em seu empuxo(215000kg no primeiro estagio e 50000kg no segundo estagio). O Titan II tinha alance 15000km e aumentou a carga util que era de 3100kg para 3750kg sendo que era usado uma unica ogiva nuclear com 9 megatons de potencia. Houve tambem uma mudança no combustivel usado que agora era o tetróxido de nitrogênio, ao invés do oxigênio líquido como oxidante anteriormente. Usou-se o Aerozine 50 como combustível. Estas duas substâncias são hipergólicas que quer dizer que eles vão incendiar logo de imediato, após a exposição um ao outro. Mesmo esta sendo uma combinação perigosa é muito menos do que o uso de oxigênio líquido e também tem a virtude de não impor a exigência de tratamento criogênico. Apesar de tetróxido de nitrogênio ser extremamente caro, os vários acidentes espetaculares com mísseis movidos a combustível criogênico, fez o custo comparativo em vidas e bens ser mais barato. Alem disso podiam ser abastecidos e continuar com o combustivel por toda a vida util do missil, ja a primeira versao so poderia ser abastecida quando fosse lançado diminuindo em muito o tempo de lançamento. Os silos do Titan II foram concebidos para serem inundados com 100 mil litros de água em cima do lançamento, e os próprios silos, foram revestidas com uma série de painéis projetados para absorver o som e vibração. Essas modificações permitiram aos mísseis serem acionado diretamente de seus silos aumentando a segurança e tambem a sobrevivencia dos mesmos.

Alguns  Titan II foram modificados para serem usado como veiculo lançador nas dez missoes do programa espacial Gemini, ja o ICBM tinha como objetivo atacar alvos militares mais estrategicos e fortificados na URSS devido a sua potente ogiva, sendo que a força nuclear americana direcionada para destruir cidades e centros militares menos protegidos era composta pelos bombardeiros B-52 com suas bombas.

ACIDENTES COM TITAN II

Houveram  vários acidentes em silos Titan II, resultando em perda de vidas ou ferimentos graves. Em agosto de 1965 53 trabalhadores da construção civil foram mortos quando o fluido hidráulico usado no II Titan pegou fogo em um dos silo de mísseis a noroeste de Searcy, no Arkansas.  Os mísseis com combustível líquido estava propensos a vazamentos de seus componentes tóxicos. No final de 1970 vazou combustivel propulsor em silo. Mais tarde, um outro local, em Potwin, Kansas  , Vazou combustível e foi fechado, mas não houve vítimas. In September 1980, Em Setembro de 1980 em outro silo Titan II (374-7) perto  no Arkansas, um técnico deixou cair uma chave que quebrou a o revestimento do míssil fazendo vazar combustível de foguete que incendiou e explodiu, contudo ela caiu inofensiva a varios metros de distancia e nao atingiu ninguem por ser uma regiao praticamente desabitada. Esse acontecimento marcou o inicio da aposentadoria dos Titan II como ICBM sendo substituidos gradativamente pelo novo modelo LGM-118 "Peacekeeper".  A maioria dosT itan II foram  desativados e alguns foram restaurados e utilizados pela Força Aérea como veículos lançadores espaciais tendo um registro perfeito de lançamentos.

Em 1987 todos so misseis Titan II foram retirados de serviço devido a idade e tambem pela entrada de ICBMs mais novo com combustivel solido. Foram fabricados ao todo 368 foguetes Titan sendo imensa maioria da segunda versao.



ESPECIFICAÇOES
 
Serviço
 
LGM-25C


Class:  ICBM



Comprimento(m)
31,30 m

Diâmetro(m)
3,05 m

Lançamento do peso(kg)
149700 kg

Peso da Ogiva(kg)
3750kg


Tipo de Ogiva:
Unica nuclear de 9.0 Megatons

Estagio
2

Alcance(km)
15000 km

CEP(m)
900m

Custo Unitario
250-350 milhoes de dolares
Status: Desativado

Periodo de Serviço:
1963-1987


Titan I

Titan II


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Familia de Misseis Titan





Titan II

sexta-feira, 30 de julho de 2010

DF5A O ICBM CHINES


DF5A CHINA

Na década de 1960 e 1970 a China desenvolveu uma família de misseis designada Dong Feng ou "Vento de Leste" nas versoes DF-3-DF 4,  DF-5. Em setembro de 1971 começaram os testes em escala reduzida  de um míssil balisticos intercontinental e tambem como veiculo lançador tendo o objetivo de integra-lo as forças armadas chinesa, era o DF-5. Porem  problemas no desenvolvimento tornaram-se  evidentementes no inicio e a implantação inicial da DF-5 como um ICBM operacional foi descartada,  mas uma versão como veiculo lançador espacial foi concebida com o nome  de PC-1 (Fengbao-Tempest). O PC-1 foi utilizado como veiculo lançador que colocaram em orbita a serie de cinco  satélites  para fotografias iniciada em julho de 1975 concluindo-se  os lançamentos  em dezembro de 1976.
 A ausência lançamentos ao espaço entre janeiro de 1978 e setembro 1981 pode muito bem ter relacionada com as dificuldades nos testes de ansaio do DF-5, porem a China estava  preparando testes de longo alcance de seus mísseis balísticos intercontinentais experimentais.  Quatro testes parciais foram relatados em  07 de janeiro, 15 de Julho, 21 de Agosto, e 04 de setembro de 1979, o teste de teste final foi executado em fevereiro de 1980.

 Em 1980 a China tinha superado a lentidao no seu desenvolvimento nuclear causado pela Revolução Cultural e teve alguns sucessos espetaculares em seu programa de armas estratégicas. Entao foram preparados uma  gama completa  de testes sitio de Shuangchengzi e exercícios com  navios no Mar Amarelo começando em março de 1980.  Finalmente, em 18 e 21 de Maio, dois lançamentos de longo alcance foram feitos no Oceano Pacífico, onde a carga foi recuperada por uma força-tarefa naval. Parece que tantos chineses quanto ocidentais concordam que o primeiro lançamento foi um sucesso, viajando cerca de 6.000 quilômetros do local de lançamento para uma zona delimitada pelas ilhas Gilbert, as Ilhas Salomão, Fiji e as Novas Hébridas. O segundo disparo parece ter sido um fracasso, saindo mais ou menos 1100km  fora do curso.
Quando a DF-5 foi primeiramente testado em setembro de 1971, teve um alcance de 10.000 a 12.000 kms o que lhe permitiu pôr em risco a lado ocidental dos Estados Unidos. Começando  1983 os chineses inauguraram a segunda versao o DF-5A, com um aumento para 13.000 km e um sistema de orientação mais apurado. A atualização DF-5A aumentou tambem o peso da ogiva do sistema de 3,000 kg para 3,200 kg. A Dongfeng-5 possuía a capacidade de atingir alvos no oeste União Soviética e os Estados Unidos.


Tal como acontecue com a DF-4, inicialmente, a DF-5 foi armazenado em uma posição horizontal em túneis sob altas montanhas, e são lançados imediatamente para fora da boca do túnel antes do lançamento.. Os mísseis devem ser movidos para ceu aberto e alimentado antes de disparar  com a operação de abastecimento aparentemente exigindo cerca de duas horas. A implantação inicial de um par de DF-5s em silos no centro da China foi concluída em 1981. Essa parcela das unidades de DF-5A que é implantado em silos pode ser mantida num estado de prontidao, a fim de reforçar a capacidade de sobrevivência desses mísseis, a China construiu um grande número de silos chamariz que consistem em escavações rasas com buracos que lembram a entrada de silos operacionais.
Durante muitos anos quase todas as fontes diziam que a China tinha apenas quatro DF-5s implantados em silos que afirmava que a partir de 1992, apenas quatro mísseis DF-5 estavam em alerta. Contudo, as estimativas mais recentes sugerem que alguns novos misseis em silos foram implantados a partir de 1995, e que pelo menos 13 mísseis estavam instalados no final de 1997.  A partir do início de 1999, o total implantado DF5A estava estimada em cerca de 20 mísseis, fontes sugerem que em 2000 essa força ja consistia em  24 mísseis [implantado "Inside The Ring" Por Bill Gertz e Rowan Scarborough Washington Times 28 julho de 2000]. Estima-se que hoje o numero esteja perto de 50 unidades e ate 2009 Pequim nao havia mostrado intençao de tirar os DF5A de operaçao.


Em 20 de setembro de 1981 a China lançou três satélites científicos em órbita do espaço a partir de um único lançamento e muitos no Ocidente erroneamente consideraram este como indicativo  que a China poderia possuir a tecnologia para desenvolver as ogivas múltiplas  independente nos veículos de reentrada segmentável (MIRVs). Mas o lançamento testou nenhum MIRV  e certamente um dos três satélites apenas estavam anexado na parte do conves da segunda fase. Os atuais mísseis DF-5A sao de ogiva única, mas em novembro de 1983 China inaugurou um programa de modificação dos mesmos para armar os mísseis balísticos intercontinentais com ogivas MIRVed. Devido a dificuldades técnicas, o programa foi paralisado.

O DF-5A e capaz de atingir alvos no território continental dos Estados Unidos, algumas fontes afirmam que pelo menos quatro DF-5A já possuem o MIRVed, embora geralmente nao se acredite que os misseis estejam equipados com ogivas multiplas. Com base na teorica capacidade de poder equipar os DF-5A com ogivas multiplas estas poderiam levar ate seis por missil  pesando 600 kg cada.

Atualmente uma das prioridades tem sido o desenvolvimento de um combustível sólido para substituir os seus voláteis combustíveis líquidos homólogos e mísseis móveis numa transição que reforçaria a capacidade operacional da força estrategica de misseis, alem  reduzir o tempo de  preparação do lançamento.


ESPECIFICAÇOES


Contratante
Lançamento do Veículo Academia Chinesa de Tecnologia - CALT


Estagios
3

Comprimento(m)
 32,6 m

Diametro(m)
 3,35m

Peso(kg)
183000kg

Combustivel
Liquido armazenavel

Sistema de Orientação
Inercial

Primeiro vôo
1971

Operacional(ano)
1981

Desenvolvimento
Silo

Alcance(km)
12.000km - 15.000km

Peso da ogiva(kg)
3000 - 3200kg

Potencia da ogiva
1 ogiva de 2 megatons

CEP(m)
500 - 3500 m


Tempo de preparação
30-60 minutos

DF4
DF3
DF5A

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MISSEIS BALISTICOS FROG(URSS)

MISSIL BALISTICO FROG

Em meados da decada 50 a URSS adotou para uso avançado os misseis da serie FROG (Free Rocket Over Ground) nas versoes 1,2,3,4 e 5. Foram os primeiros grandes misseis sovieticos e se caracterizavam   pelo seu nariz grande e bulboso,  pelo veículo de lançamento e transporte grande baseado no chassis do tanque JS da segunda guerra mundial. O FROG-2 era menor porem  também com um nariz bulboso, mas transportado por um  um veículo lançador mais leve. Ambos FROG-1 e FROG-2 são hoje considerados obsoletos e já não estão em unidades de primeira linha.
As versoes 3,4 e 5 sao variantes de um único do FROG-1 com pequenos melhoramentos no alcance e potencia da ogiva. Esses misseis nao tinham sistema de estabalidade fazendo deles desgovernados aereos, uma rotação estabilizada do foguete fazia com que os artilheiros tivessem uma estimativa de onde iria cair, Seu sistema de propulsao era baseado em combustivel liquido sendo que requeria cerca de 30-40 minutos para se preparar e disparar  e cerca de 60-70 minutos para recarregar.

A versao FROG-6 teve fins somente de treinamento enquanto a setima versao ja troxe avanços significativos. O FROG-7A foi introduzido pela primeira vez em 1965 como um substituto para as versoes anteriores, alguns dos quais tinham entrado em serviço desde meados da década de 1950.

Durante a Guerra Fria, esses foguetes de curto alcance com ogivas  nucleares equiparam varias divisoes de frente do Exército Soviético. A partir de 1987 começaram a  substituir os FROG existentes por um mais preciso e com maior alcance o  SS-21. 

Cerca de 500 lançadores FROG existiam no territorio sovietico e alem  dele sendo 215 postos na China e no Extremo Oriente, cerca de 100 foram para o Sudoeste da Ásia e Leste da Turquia, e cerca de 75 estavam na reserva estratégica.  As versões não-nuclear do FROG-7 foram exportados para paises do Pacto de Varsóvia e tambem de fora como Cuba, Egito, Iraque, Kuwait, Líbia, Coréia do Norte, Síria e Iêmen. Uma versão melhorada foi feita no Iraque aumentando o alcance para 90 km.



ESPECIFICAÇOES

NATO
FROG

Comprimento(m)
9,1m

Diametro(m)
0,55m

Alcance(km)
10km a 60km para as versoes 1,2,3 e 4   70km para o FROG-7

Peso da Ogiva(kg)
550kg

Tipo de Ogiva
Nucler, quimica, biologica, convencional, minas

Orientaçao
Rotaçao estabilizada, desgovernado

CEP
Area de 2,8km de comprimento por 1,8km de largura.

FROG-7

FROG-1
FROG-1

O PRIMEIRO ICBM AMERICANO

ATLAS ICBM

Em janeiro de 1955 a Western Divisão de Desenvolvimento iniciou um contrato de desenvolvimento do ICBM Atlas com a Convair que e uma divisao da General Dynamics Corporation, e ja em 1956 o prototipo de testes estava pronto para os primeiros lançamentos estaticos que foram realizados em seu laboratório no nordeste de San Diego.

O A Atlas foi o primeiro R & D de configuração que levou a outros modelos operacionais da familia Atlas D, E, F e mísseis.  Ela consistia de um propulsores auxiliares, propulsão e sistemas de orientação.  Seu alcance máximo foi de apenas 850km inicialmente, e sua altitude máxima foi de 80km. Um total de oito Atlas  foram lançados todos sobre o Atlântico no período de junho 1957 a junho de 1958. A série B teve seu sistema de propulsão  próximo à sua capacidade operacional e aumentou o alcance do missil para 7700km. Atlas 4-B foi lançado com sucesso em 02 de agosto de 1958. . O oitavo missil da série Atlas o 10-B, colocou-se em órbita um satélite de comunicações em 18 de dezembro de 1958, tambem tornando-o um bem sucedido veículo de lançamento espacial.

Divisão Convair da General Dynamics produziu três modelos diferentes do Atlas ICBM destinados ao Comando Aéreo Estratégico. A primeira versão operacional do Atlas, o "modelo D" com uma fase e meia, de combustível líquido equipado com rádio-orientação por inércia e com uma ogiva nuclear e tinha um alcance em torno de 9100km. A segunda configuração Atlas ICBM, a série E, possuía todos os sistemas de orientaçao inercial e motores melhorados alem de uma  ogiva maior .  Os modelos E e F  do Atlas foram equipados todos assim fazendo o tempo de reação diminuir devido ao seu combustível líquido que podiam ser armazenados. Os Atlas na versao D e E eram guardados na horizontal, ja a versao F do missil foi implantada em silos subterraneos verticais utilizando elevadores que levantavam o Atlas ate o nivel do solo para o lançamento.

Consequentemente em 24 de maio de 1963, o General Curtis E. LeMay, Chefe em Estado da Força Aérea  aprovou as recomendações para a eliminação dos Atlas D até ao final do ano fiscal de 1965 e do Atlas E até o final do ano fiscal de 1967.  Em 16 de maio de 1964, o Secretário de Defesa Robert S. McNamara acelerou a fase de retirada dos Atlas da serie E  ate o encerramento do ano fiscal de 1965. Além disso, o mesmo secretário ordenou a retirada de todos os ICBMs  Atlas F até ao final do ano fiscal de 1968.

Embora nunca tenha usado para seu propósito original como uma arma, o Atlas foi usado como o sistema de lançamento dispensável tanto com o Agena  para as sondas espacias Mariner utilizadas para estudar Mercúrio , Vênus e Marte (1962-1973), e tambem foi utilizado em dez lançamento do programa Mercury missões (1962-1963).  Atlas foi sugerida para uso pela Força Aérea dos Estados Unidos no que ficou conhecido como Projeto Vanguard, esta sugestão foi recusada, em última análise devido ao Atlas ser visto por muitos como tendo forte ligaçao com as forças armadas dos EUA. 

ESPECIFICAÇOES

Serviço
SM-65 ATLAS

Comprimento(m)
22,9m  sem ogiva e 25,2m com ogiva

Diametro(m)
3,05m

Peso no Lançamento(t)
116t para o Atlas D e 118t para o E e F

Alcance(Km)
14,500km para o Atlas D e 16,100km para o Atlas E e F

Velocidade(Km/h)
15,000km/h

Estagios
1 para todas as versoes

Tipo de carga
Nuclear

Peso da Ogiva(t)
3 toneladas(estimativa)
Ogivas
1

CEP(m)
1400m
Atlas F
Atlas Silo

Atlas D

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Silo Atlas ICBM

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SCUD-A E SCUD-B OS MISSEIS TATICOS SOVIETICOS

SCUD-A  E  SCUD-B

Os Scuds sao uma familia de misseis balisticos taticos moveis sovieticos de curto alcance, terra-superfície (daí a nomenclatura SS) dos sistemas de mísseis. A serie SCUD de mísseis guiados sao compostos de um único estágio, utilizando propelentes líquidos. O Scud é derivado da II Guerra Mundial tendo como base o foguetes V-2 alemão. Ao contrário da série de mísseis FROG desgovernados, os Scuds tem barbatanas móveis para aumentar o controle durante o voo.
As ogivas pode ser químicas ou nucleares alem de convencionais e o míssil, lançado verticalmente de uma pequena plataforma, tem um alcance de 300 km.
Giroscópios pouco refinados guiam o missil apenas durante o vôo motorizado, depois o motor do foguete e desligado e entao o míssil com a ogiva caem desgovernados na área-alvo. Por conseguinte, Scuds tem precisão notoriamente pobre, e quanto mais eles voavam, mais impreciso  se tornavam. Esse misseis equipam principalmente as  brigadas de frente  do exército vermelho. A série de mísseis SCUD deu aos comandantes do exército soviético  a capacidade  nuclear nas batalhas taticas.Variantes não-nucleares dos mísseis Scud foram exportados para as nações do Pacto de Varsóvia e tambem nao pertencentes a este pacto como no caso o Iraque.

O Scud-B substituiu o SCUD-A, que estava em serviço desde meados da década de 1950.
As diferenças principais sao  maior alcance do Scud B, tambem um metro  maior  em comprimento  e  presença de duas garrafas de ar na lateral da superestrutura no lugar do frasco utilizado no SCUD A. O  SCUD B usa dimetilhidrazina assimétrica (UDMH), um combustivel  mais poderoso e tóxico do que a querosene usada na  SCUD A, isto exigiu uma reformulação do motor.
Eram transportados inicialmente em um veículo pesado, baseado no chassis do tanque pesado JS da segunda guerra. Este veículo serve também como um montador e um lançador de mísseis. O Scud-B foi introduzido no chassi do JS-3 e em 1961 e foi desenvolvido o  chassis MAZ-543 e a versao com rodas em 1965.

A introdução deste novo e poderoso veiculo maleavel de rodas em lugar do antecessor de esteiras deram a este sistema de mísseis maior mobilidade rodoviária, reduzindo o número de veículos de apoio necessário, e ainda preserva uma grande escolha na seleção de posições de tiro off-road. No início de 1980, o Scud-B foi substituído pelo SS-23, que aumentou muito o alcance(500 km), tendo maior precisão, e redução de reação e tempos recarregamento do veiculo.
O Scud-C ou SS-1D alcançou sua capacidade operacional inicial com as forças soviéticas em torno de 1965. Tinha um intervalo mais longo, embora menor precisão, que o B SCUD, e foi implantado em menor número. A partir do final dos anos 1990 alguns permaneceram em serviço das forças terrestres russas.
O Scud-D tem um sistema de orientação melhor, possivelmente incorporando um terminal de radar ativo, e mais opçoes de que seus antecessores. Inicialmente operacional em 1980, ele pode não ter sido implantado pelo ex-forças terrestres soviéticas.
No lançamento, um Scud base contém cerca de 3.500 kgdo IRFNA e cerca de 1.000 kg  de combustível. A maioria dos IRFNA e o combustível sao utilizados nos primeiros 80 segundos de voo quando o míssil está  ganhando velocidade suficiente para atingir o seu objetivo. Quando esta velocidade é atingida, o Scud é projetado para desligar o motor, fechando os tanques de propelente (um tanque de combustível e um tanque de oxidante).
No início dos anos 1970, o Exército soviético procurou um substituto para o Scud B que teve um tempo muito lento de reação, cerca de 90 minutos para preparar e fogo, alem de sua baixa precisão quando da utilização de ogivas convencionais .
Na decada de 90 um esforço foi feito para substituir os Scuds e sugriu o SS-26 que aparentemente entrou em serviço no ano de 1999. Espera-se  que  SRBM SS-26 possa ser um substituto parao Scud tambem na area de exportaçoes. No início dos anos 1990 o sistema Scud ficou indiscutivelmente obsoleto e muitos veículos lançadores foram retirados de serviço devido à idade avançada do projeto e da fabricaçao.


ESPECIFICAÇOES

NATO
Scud-A  Scud-B  Scud-C  Scud-D

Serviço
SS-1b  SS-1c SS-1d  SS-1e 

Design
Makeyev OKB

Data de Implantação
1957 1965  1965   1980

Retirado
1978

Tipo de Ogiva
Nuclear  Convencional Quimica

Numero de Ogivas
1  1  1   1

Rendimento 
5-80 quilotons

Peso da Ogiva (t)
770-950 kg


Estagios
1 1 1 1
Comprimento Total (m)
10.25 m  11.25 m  11.25 m  11.25 m

Mísseis Diâmetro (m)
0.88 m  0.88 m 0.88 m  0,88 m

Peso no lançamento  (t)
6.300 kg


Alcance (km)
130 km 300 km 575-600km 700 km

Velocidade(Km/h)
800Km/h

CEP (m) (Fontes ocidentais)
4,000 m  900 m 900 m  50 m

Tempo de lançamento
60min


Scud-B
Scud-C
Scud-B

Scud- A 

SS-6 ALBURNO O PRIMEIRO ICBM DA URSS


 
SS-6 ALBURNO


O SS-6 alburno, foi primeiro míssil balístico intercontinental Soviético desenvolvido e operacional na URSS, faz parte dos misseis sovieticos baseados em  propelente líquido criogênico.

Em 13 de fevereiro de 1953 o governo sovietico assinou um despacho para o desenvolvimento de um missil balistico de dois estagios com um alcance entre 7000-8000 km. O projeto original previa um peso total da ogiva em torno de 3 toneladas.No entanto, logo após os primeiros testes em outubro de 1953, o projeto foi alterado substancialmente. O peso total do cone do nariz foi aumentado para transportar uma ogiva termonuclear de 3 toneladas. Para preservar o alcance máximo anterior era necessário para redesenhar completamente o míssil desde o peso de lançamento que foi aumentado de 170 para 280 toneladas. O desenvolvimento desse míssil balístico foi feito em duas etapas foi tendo sido aprovado em 20 de maio de 1954.

O míssil SS-16 utiliza uma única divisão de fases paralelas, constituído por um sustentador central e quatro boosters. Os boosters formaram a primeira fase, e sustentador central constituiu a segunda etapa. Esta estrutura tandem permitiu o início eo controle de todos os motores à pressão atmosférica normal [o Atlas de primeira geração americana ICBM empregado um princípio semelhante, ao usar tanques de propelente comum para ambos e de reforço]. Cada uma das etapas apresentado um motor de foguete de quatro câmaras de ciclo aberto, utilizando oxigênio líquido e querosene. Aletas aerodinâmicas localizado na parte de tras do missil servem para o controle de vôo.

O míssil tinha uma estrutura de comando combinado, composto tanto um sistema autónomo e um sistema de comando de rádio, ambos eram independentes. O sistema autónomo fazia o controle de altitude do míssil em relação ao centro do veículo de lançamento e movimento da trajetória planejada. Também controlava a drenagem dos tanques síncronizando o propulsor em todas as unidades da primeira fase. . O sistema de controle de rádio realizada em correcções trajetória voo e previa um aumento de precisão de impacto.

Os testes de vôo do míssil 8K71 começaram em 15 de maio de 1957. O lançamento espetacular do satélite Sputnik em outubro de 1957 revelou um foguete com um impulso e alcance muito além de qualquer coisa que os Estados Unidos poderiam então produzir. A façanha Soviética fez os Estados Unidos reverem s seu programa de mísseis, a fim de reduzir a disparidade entre a impulsao e alcance dos foguetes.

Para manter o moral, vários pequenos satélites americanos como o Júpiter e foi lançado em 1958, mas levaria um tempo considerável para construir motores igualando os já desenvolvidos pelos russos.

Os resultados dos primeiros seis misseis testados R-7 (dois dos quais foram usados em uma versão modificada para colocar os dois primeiros satélites Sputnik em órbita), levou a uma modificação do cone do nariz e do seu modo de separação.

Durante os primeiros lançamentos do cone do nariz colidiram após a sua "separação do corpo do missil e foi destruído durante a reentrada na atmosfera." Entre 29 de Março e 10 de julho de 1958 o novo design com um nariz modificado foi testado com sucesso entre 24 e 1958 e 27 de novembro de 1959 e 16 testes de vôo foram realizados para assegurar a confiabilidade do projeto. Após a realização de testes em dezembro de 1959, o primeiro lançamento complexos foram colocados em alerta e, em 20 de janeiro de 1960 a implantação do míssil começou.

Durante a fase de teste do míssil R-7, em 2 de julho de 1958, um decreto ministerial foi emitido para o desenvolvimento de um ICBM melhor com base no projeto R-7. O novo R-7A (8K74) incluiu uma ogiva modernizada leve, motores mais potentes e um propulsor de maior volume. Assim, o alcance máximo foi aumentado de 8000 até 12000 km. A recém-desenvolvido sistema de navegação inercial com base no giroscópio foi desenvolvido e substituiu o sistema anterior de controle de comando por rádio e melhorou consideravelmente a precisão do míssil.

Testes de vôo esta variante foi realizada entre dezembro de 1959 a Julho de 1960.
Em janeiro de 1960, pela primeira vez um teste bem sucedido de um míssil de longo alcance foi realizado com sucesso e a ogiva teve o impacto no Oceano Pacífico.Oito lançamentos de mísseis foram realizados, dos quais sete foram bem sucedidas. No início de 1960 foi colocado em alerta ativo.

Os mísseis 8K71 8K74 foram postos em serviço nas instalações de teste no cosmódromo de Baikonur e em "Angara" na região de Arkhangelsk (posteriormente conhecido como Plesetsk). Eles foram implantados em cinco locais que consistiam em seis unidades de lançamento no total. O sistema de ICBM SS-6 teve a implantação fixada em locais no noroeste da URSS. O tempo de reação do sistema na condição de prontidão normal foi de aproximadamente dez horas. Por causa do oxidante criogênico, o tempo de espera permitido na condição de alerta máximo (tempo de reação é igual a 09:55 minutos) foi de aproximadamente uma hora. Em meados de 1968, o SS-6 foi retirado de serviço. O
uso ficou restrito a aplicações espaciais ate a entrada de novos foguetes.



ESPECIFICAÇOES

Designaçao
SS-6


NATO
Sapwood Alburno


Serviço
R-7 R-7A, R-7M


Desenvolvimento
OKB-1 (Acad. SP Korolev),


Approved Aprovado
05/20/1954 07/02/1958

Anos de I & D
1954 -1959

Engenharia e testes
1957 - 59 1959 - 60


Data de Implantação
20/01/1960 9/12/1960


Ogivas
1 - 1


Comprimento Total (m)
34.22 - 31.07 - 31.07
Lançamento do peso (t)
Total = 280 -283
Velocidade(km/h)
16000 - mach 16

Peso de combustível (t)
Total = 250

Alcance (km)
8,000- 8,500- 8,800 9,000- 9,500 e 12,000- 14,000

CEP (m) (Fontes russas)
2,500 - 5,000 /5,000


CEP (m) (Fontes ocidentais)
3,700 /3000 -3700

Número de Estágios
2 - 2


Primeiro vôo de teste do sistema 30 de janeiro de 1958
capacidade operacional inicial Início de 1960
Ultimo disparo de teste 1966
Retirada concluída 1968